A principal refeição foi o almoço da sexta-feira, que começa com uma oração puxada pela avó, que pede proteção aos seus e a todos os agregados. Quando a oração termina, com a turma emocionada, a mesa com as comidas típicas já está colocada:
Formada por:
Caruru, prato com quiabo, camarão seco e amendoim e obrigatório na Sexta-Feira da Paixão e no dia de São Cosme e Damião.
Um ensopado de postas de peixe com dendê e leite de coco
Feijão fradinho, também com dendê, camarão seco moído e leite de coco
Farofa, claro.
Efó, uma espécie de primo do caruru, que leva duas folhas: taioba e língua-de-vaca. Nunca tinha comido e achei divino, o melhor prato da mesa
E lagostas com molho de manteiga
Tudo regado a muita caipirinha de cajá, siriguela e umbu…
À noite, ainda tivemos fôlego para ir até a Praia do Forte comer no Terreiro da Bahia, o restaurante de Tereza Paim, uma das principais chefs de cozinha baianas.
Verdade, eu já não conseguia comer mais nada, mas não resisti aos bolinhos de moqueca, crocantes por fora e com muito recheio:
A Tereza é conhecida por seu dendê, produzido pelo próprio restaurante. É feito com uma prensagem do fruto a temperaturas mais baixas, de 60 a 80 graus, que não queima o óleo e é mais saudável (e saboroso também).
Depois da moqueca, provamos o polvo salteado na frigideira e servido com torradinhas.
Na mesa, ainda foram servidos uma moqueca e um filé com purê de batata doce. Estavam lindos, mas consegui só dar uma garfada para provar (e estavam bons também)
Encerramos a noite com cocada
E quindim
Os demais dias na praia foram mais ou menos assim: sol, mar, caipirinhas e…
beijus de tapioca,
acarajé (poucas coisas na vida são tão boas quanto mini acarajés crocantes e quentinhos com uma boa pimenta),
casquinha de siri,
patola de siri ao vinagrete,
e o próprio siri frito….
Agora, de volta à realidade (e a uma boa dieta).